Ricordate il caso di Ronaldo e dei tre travestiti ?
O corpo do travesti, que se chamava André Luiz Ribeiro Albertini, foi enterrado por volta das 10h15 desta sexta-feira (10) no Cemitério Santa Lídia, em Mauá. Ela ficou conhecida após se envolver em um escândalo com o jogador de futebol Ronaldo em abril de 2008. Poucos parentes e amigos acompanharam o enterro, após toda a madrugada de velório.
As condições de saúde de Albertini foram descobertas depois que a dona do flat onde morava, estranhou o confinamento do travesti, que não saía há dias, e resolveu arrombar a porta. Segundo a mãe, ela foi encontrada sentada no sofá, sem forças para se levantar ou comer.
Com a ajuda do ex-marido, Sônia saiu de Mauá, onde mora, e foi até São Paulo. Ela relembra que trouxe Andréia para casa bastante debilitada e tentou levá-la para o hospital.
“Eu a trouxe no domingo (05). Na segunda (06), ela ficou em casa. Na terça (07), teve uma convulsão e eu levei para o hospital já em coma”, Ao chegar ao hospital, o médico disse que a situação de Albertini era delicada. “Ele me disse que, se sobrevivesse, ela ia ser um vegetal”, conta.
Homenagem
A mãe lembra que Andréia era muito vaidosa. 'Eu acredito que ela ia ficar contente com a repercussão de sua morte, sinal de que ela não morreu no anonimato. Ia dizer: ‘O pessoal lembrou de mim’. Não deixa de ser uma homenagem, embora em uma situação terrível”, afirma a mãe, que se refere a Albertini como “ela” porque “era assim que ela gostava de ser chamada”.
Segundo ela, Albertini se dava bem com os dois irmãos, um de 32 anos e outro de 14. “Ela jogava videogame com o mais novo. Os dois ficavam mexendo nos joguinhos do celular”, relembra a dona de casa.